As instituições públicas cabo-verdiana existentes em Portugal, com os objectivos de servir e ajudar os emigrantes, possuem hoje um modo de funcionamento precário e completamente ultrapassado. Em baixo são exprimidas alguns relatos de acontecimento que sucederam e continuam a suceder regularmente:
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Pedidos trocados: Por distracção, desleixo, ou simplesmente por falta de profissionalismo, é feito o pedido de um dado documento e quando chegar a data recomendada para ir buscá-la o documento processado não tem nada a ver com o pedido. (mais comum é receber um documento que tinha solicitado anteriormente, com outra finalidades).
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A falta de organização é uma coisa louca: O funcionário atrapalha-se com papeladas amontoada e depois quando a pessoa for perguntar pelo processo que está em curso, este tem uma grande surpresa. Não há nada aqui com esse nome. A funcionária nem sequer pensa na possibilidade de ter sido um problema interno. Acusa a pessoa de não ter feito nenhum pedido, e no final discussão encontra os papéis do processo no sítio errado. Portanto, passaram 15 dias e ainda nada tinha sido feito em pró do documento requerido.
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Má gestão de informação: Nem sei para que possuem contactos electrónicos (email), pareci-me que os email enviados é encaminhado directamente para a lixeira, nem se quer são lidos. Porque se estes foram lidos e deixados sem respostas, então estamos perante a um caso muito mais grave (falta de profissionalismos) e isso é inadmissível.
Estas descrição, são apenas alguns dos relatos que indica o funcionamentos precário dos referidos estabelecimentos. Os emigrantes cabo-verdianos merecem um serviço muito melhor, com profissionais adequadas, mas sobretudo merecem ser respeitados…