O mundo tornou-se pequenino, mesmo assim a expressão “regresso a casa” continua a ser uma expressão forte e estará sempre na boca daqueles que longe dela se encontra. Apesar de todos os desenvolvimentos no que toca aos meios de comunicação e transporte, facilidade com que atravessa as fronteiras, etc… A planeta contínua repartido entre pequenas pedaços de terra e a imensidão de oceanos, o que dificulta é muito o tão desejado regresso a casa.
Nos países do primeiro mundo deparamos com uma evolução muito mais vincada, o que na maioria das vezes facilita as coisas, melhora e muito o nível de vida. Mas a nossa terra, a nossa casa, não tem comparação. Por mais feliz que estamos, a sempre algo que puxa para regressar. Ainda por cima quando se trata de regressar à um pedaço do paraíso torna praticamente impossível resistir.
Antes as vezes, dava comigo a pensar e sentia que estava completamente dividido entre uma vida que mais de metade dos meus compatriotas levam hoje em dia (vida de emigrante) e o regresso a casa, pura ilusão. Hoje em casa, teve a certeza que tomei a decisão certa, aqui é que sinto menos incompleto. Apesar de estar feliz, a uma parte de mim que ficou para traz.
Finalmente estou em condições de dizer como é bom poder regressar a casa.
Jornais cabo-verdianos
Sobre Ilha do Fogo