A democracia, no sentido etimologia da palavra, significa o “governo no povo”, o Governo da maioria”. Prevalece nesta primeira aproximação deste fenómeno político uma definição de quantidade. Basta lembrar que na Grécia antiga, era uma forma de governo entre outras duas: a monarquia “governo de um só” e a aristocracia “governo de alguns”.
As formas de governo não obedece entretanto a um critério meramente quantitativo, uma vez que a pergunta que orienta a filosofia política clássica pode ser anunciada da seguinte maneira: qual é a melhor forma de governo? Essa é uma pergunta que acompanha a comunidade política mundial desde antiguidade, sem nunca ter reunido consenso, e não é por acaso que é assim. Vejamos, cada sociedade, cada povo, tem a sua raiz, tradição, religião, etc. Factos que influenciam na formas de governar. Por isso, é natural que a melhor forma de governar num lugar não seja no outro.
Ignorando toda a história, todas as experiencias do passado, passando por cima de todo e de todos, querem democratizar o mundo, primeiro por uma leve tentativa diplomática, que quase nunca resulta, depois a força. A pergunta não está a ser feita é o seguinte: Será que esses povos estão preparados para viver na democracia? Eu digo que não, mas como a humanidade já demonstrou a sua capacidade de adaptação, acredito que um dia estarão pronto para viver democraticamente. Agora quando as coisas são feitas à força nunca os resultados são os melhores, então porque insistir? Porque a “estoira está mal contada”, não querem democratizar o mundo, muito pelo contrario o real objectivo é torna-lo uma monárquica onde o reino nos todos sabemos onde fica. É impressionante como a manipulação dos assuntos faz uma mentira ser a mais pura da verdade. Esta na hora de acordar ou voltaremos de novo para a época da escravatura. Não é preciso, lupa, nem binóculos para ver os exemplos estão bem ai. O que é preciso é abrir os olhos e observar…
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