A sociedade cabo-verdiana tem deparado com uma enormidade de constrangimentos nos últimos tempos, e sem dúvida que a crise de valores que insola á maioria das comunidades tem sido um problema e tanto nos dias de hoje. A geração imergente em Cabo Verde é formada por pessoas individualistas que regem pelo egoísmo e ganancia, pessoas que querem sobressair a qualquer custo. Com toda essa ganância, os membros da família com relevadas responsabilidade (os chefes de família) recusam a desperdiçar tempo na correta educação das crianças e dos adolescentes, deixando-as à deriva numa sociedade globalizada sujeitas a diversas atrocidades e más influências o que culmina com a formação de pessoas desprovidas de valores essenciais para uma permanecia saudável no meio em que este encontra-se inserido. Para alem da ganância que insola as famílias Cabo-verdianas, outro factor que tem contribuído para aquela que eu considere o calcanhar da Aquiles no processo de desenvolvimento de Cabo Verde é a desestruturação das nossas famílias. Hoje existe um número elevadíssimo de famílias que carecem de um dos progenitores, onde as crianças são obrigadas a crescerem e a conviverem com a ausência de uma das figuras que mais possibilidade tem de lhes incrementar os valores essências, tornando-as pessoas com ética capas de tomar decisões justas moralmente.
É difícil encontrar culpados, há todo um conjunto de estruturas que vem falhando ao longo do tempo, podemos citar: a família, o estado, as organizações religiosos, etc… é certo que algumas organizações negam essa responsabilidade, mas também já é tempo de deixar de procurar os culpados. Já é tempo de deixar de investigar se a incubadora dos males que vem devastando a nossa sociedade foi da década de noventa ou de dois mil adiante. O facto é que o mal está instalado, não importa se os responsáveis veste de amarelo, de verde ou de vermelho, agora, o caminho é só um: investir tempo e dinheiro na procura da cura para uma sociedade onde germinou-se uma doença que é contagiosa e que vem tornando numa epidemia. No processo de encontrar a cura, a família e o estado terão papeis sublimes a desempenhar, é nessas estruturas que encontra-se a salvação, e eu acredito e espero que principalmente o governo encara a nossa situação social como prioridade, trabalhando no sentido de capacitar os jovens e de catalisar a empregabilidade, também para a mão de-obra desqualificada. Mas sobretudo pensar Cabo Verde como um só, um pais constituído por nove ilhas habitadas. Podemos comparar isso a uma família com varias crianças, mas apenas um tem a atenção especial dos pais e se ele estiver bem ou mal é logo detetado, mesmo que as vezes não existe uma maneria imediata de reverter uma situação nemos boa. Agora os outros que ficam a merecem da sua sorte, quando for possível detetar algo negativos neles pode ser que já é fatal. Somos todos Cabo-Verdianos e todos merecedores da atenção especial da parte de quem governa, pense nisso...
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